terça-feira, 13 de março de 2018

eu sozinha vagava sem rumo
meus caminhos fora trancados
o deserto bloqueado tudo que
eu gosto estava la 
Meus Deus me fazia com paninha 
das minhas lagrimas de saudades de vc
formou um lago um oceano de amor
apareceu não sei como três ou quatros abelhas
gigantes de veludo elas produzia para mim
o mais fino mel do mel dos sonhos meu
era um copinho de cera nuca tinha fim
eu tomava ele aumentava se multiplicava
para me satisfazer
pq eu fui criada com mel
avia na minha horta do deserto meu
umas senoras bracas
com sabor de pera
tinha tb umas tâmaras doce
como o mais doce mel do céu
no meu lago de saudades me refrescava
do calor
eu dormia nas sandálias do criador
era criança sem temor
o deserto transformei em meu oases
fugi das estrelas pra não ver seu nome escrito nelas
no recanto do meu eu
tinhas umas flores brancas
eu colhia todo dia pra ofertar ao meu senhor
quando ele vinha me visitar
eu sentava na areia tirava suas sandálias
e beijava seus doces pês
colocava eles em minhas perninhas
e passava minhas maiozinhas
nas feridas que um dia eu provoquei
abraçava fortemente em suas pernas
e ali no meu deserto por certo era o melhor lugar
cada dia supria minhas necessidades
mas ao despertar eu tinha que retornar
para um mundo todo verde como seus belos olhos verdes
lembrar de vc e chorar la no meu deserto era tudo de areia
amarelado prateado, era o melhor lugar pra si morar no meu deserto
só eu e meu eu em um canto e um pranto de saudades de vc
anabel diequisisque

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