quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Sonhei que estava em um deserto escaldante e o sol estava queimando todos nos 
eu sai de perto da maioria 
peguei uma estrada lateral todos lutando para sair do deserto eu adentrando nele
a poeira cobria todo mundo eu me sentindo em casa me cobri com um manto do meu ser
sempre fui rejeitada por todos isso nuca me incomodou 
sempre fui acusada de coisas que nuca fis,
eu ali perto de pessoas do bem só tinha eu que não prestava no meio deles
me afastei 
  me revesti de um cobertor como se fosse de gelatina por dentro 
e por fora tecido normal me enrolei nele
calcei sandálias  tecida nos desertos que passai
calor não me fadigava  eu caminhava tranquilamente naturalmente 
como o deserto era meu lugar favorito tudo eu conhecia
sabia como ter água fria palmeiras tâmaras e alimentos,
sem desespero parei e cavei água saia aos borbotoeis,
no meu deserto aprendi a ter amigos
os ventos me conduzia as areias me induzia 
o sol eu dominava seus raios não me fazia dano
 tudo que eu precisava ao meu dispor
em cima dos montes eu olhava e via todos sofrer e 
não me importava mais em ajudar a minha humanidade estava morrendo 
em toda minha vida fui combatida finalmente minha bondade estava tendo fim
agora eu me refrescava e olhava vendo todos sofrer
isso não comovia meu ser
olhei pra mim e me vi revestida de armadura construída de acusações maldades injustiças que sofri 
agora eu tinha uma decisão  a mais difíceis da minha vida deixava todos morrer no deserto aterrador ou acolhe ia em meu oásis, meu ser me dizia deixa eles morrer não e problema seu algo porem rebatia dentro do meu coração nuca se esqueça do perdão , eu estava furiosa ate no meu deserto tenho que abrir mão da minha individualidade para ajudar quem nuca gostou de mim, algo em meu ser me disse por isso você dominou o deserto do seu coração de passagem abriga eles como arvore bem faseja  seja,
contra minha vontade abri passagem pra eles se abrigar mas ainda estou irritada com isso por mim poderia morrer no deserto o problema era deles e não meu!
ao avistar ao longe passos suaves vestias claras suaves corri e me prostrei e senti as mãos furadas acariciando meu ser,
hum como valeu a pena obedecer acordei calma e tranquila feliz.
Anabel Diequisisque           

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