avalanches de amor
-vendavais de saudades
Nostalgia demência
em um mundo conturbado
silencio ensurdecedor
as batidas do relógio ecoando em meu ser
vendo mundos se tragando no silencio do meu eu
ouço passos com espanto
ergo meus olhos cheio de pranto e canto
um canto de amor
vejo um guerreiro calado parado olhando para mim
penso esse e o meu fim
pois seu valor exede ao meu entendimento
em cada batida do meu coração
emite uma canção um ai de amor
exala algum perdão meu coração quebrantado
derramando suavidades claridades em meio a escuridão
o Anjo calado parado diante do meu ser
suas vestes como couraça sua carapaça encobre seu rosto
pois seu olhar e mortal
sua espada reflete a luz que me induz a caminhar
eu sem nada ali sentada chorando clamando fico sem ar
as saudades estraçalhando meu ser
quero acompanhar ir com ele pra qualquer lugar
mas nem perto dele posso chegar
todo o infinito sai de sua espada
a palavra
eu querendo ir com ele
nessa jornada tenho que continuar insisto e tenho pavor
porque seu poder mata de amor
eu menos que o pó me atrevo
mas não tenho como prosseguir tenho que desistir
e continuar ao seus pés meu luga rpreferido
Anabel Diequisisque